24 de dez. de 2012

Marcas de beijo


Oi pessoas! Tudo bom com vocês nessa véspera de natal? Espero que bem. Porque eu to ficando cada vez mais estressada com o feriado chegando. `-´ (é daquelas que não gosta muito de natal) 
Mas tirando o meu ódio particular pelo espirito natalino, esta tudo muito bem!
Bem, eu ando tentando melhorar minha frequência com os posts, mas como podem ver eu sou um pouquinho sem criatividade para cria-los.(´;ω;`)
Então, hoje eu vou trazer pra vocês um presentinho de natal não muito novo. Bem, aqueles que me tem no Amor Doce, ou me seguem no Nyah! devem saber que eu fiz uma Fanfic do Nathaniel com o Castiel.
E sim, eu adoro esse casal, apesar de antigamente eu preferia o Cast com o Lysandre~ (Culpem a Takegami por me viciar em CastxNath)
E bem, quem já me conhece sabe que eu sou uma fujoshi de carteirinha, haha~(*´Д`)
Então, vamos a fic...

Kiss Mark



Classificação: +16
Personagens: Castiel, Nathaniel
Gêneros: Boys Love
Avisos: Bissexualidade, Homossexualidade, Spoilers
Notas da História: Então, Nathaniel e Castiel não pertencem a mim. A imagem eu achei aleatoriamente no DeviantArt então, créditos pra quem desenhou. E eu resolvi colocar a classificação como +16 para não haver problemas :3 



Era final de tarde de uma sexta-feira e fazia bastante frio, o que me fazia imaginar se os gatinhos de rua estavam bem com a casinha que eu havia feito e se eu tinha deixado comida o suficiente para eles. Estava ficando tarde e não tinha mais quase ninguém na escola. Eu já estava quase terminando todos os meus deveres como presidente de classe, quando escuto uma batida na porta que só poderia significar uma única coisa... Problemas, e consequentemente mais atrasos na minha volta pra casa.
—Nathaniel? – Bem, era a voz da diretora, então definitivamente coisa boa não era.
—Sim? – Olhei para a senhora que estava com um sorriso meigo no rosto, mas que indicava problema.
—Eu sei que já passou até do horário de você ir pra casa, mas eu preciso ir buscar meu cachorro no veterinário... – Ah, aquele pulguento em primeiro lugar, como sempre. —E como todos os outros professores já foram embora eu queria que você ficasse na detenção com um aluno.
—Por mim tudo bem. – Respondi voltando a prestar atenção na papelada em cima da minha mesa, e bem, ficar cuidando da detenção era um dos meus deveres como representante de turma.
O problema era que eu não tinha parado pra pensar em quem seria o aluno. E como eu tenho uma sorte extremamente grande, só que inversa, o aluno que ficaria na detenção era o pior de todos os alunos da escola.
—Olha, pode ficar com ele aqui na sala do grêmio e obriga-lo a fazer uma redação sobre saúde publica com no mínimo duas paginas. – A diretora explicou praticamente empurrando o menino para dentro da minha sala.
E assim que aquele elemento entrou na sala, eu senti um calafrio por todo o meu corpo e comecei a me arrepender completamente de ter aceitado qualquer tipo de trabalho do grêmio. Ninguém em toda a face da terra merecia ficar até depois da aula com o Castiel. Para alguns alunos ele poderia não ser tão mal, e até mesmo poderia ser um grande amigo das outras pessoas, mas para mim ele ia ser o mesmo idiota cego de sempre. E eu tinha 100% de certeza de que ele também não simpatizava comigo.
Desviei o meu olhar para a papelada quase finalizada e respirei fundo antes de poder encarar a diretora de novo.
—Porque ele está de castigo? –Perguntei por curiosidade.
—Bem, de algum modo ‘inexplicável’ –Ela o encarou com desaprovação. —O senhor aqui, foi parar no terraço da escola, e eu ainda o peguei fumando lá em cima. –Castiel revirou os olhos e cruzou os braços.
Balancei a cabeça tentando concertar meus pensamentos, enquanto a Diretora se despediu rapidamente e foi embora antes mesmo que eu pudesse responder algo.
E bem, agora era somente eu e ele naquela sala durante a próxima hora de detenção.
—Acho melhor você começar a fazer essa redação logo, afinal, eu também quero ir para casa. –Apontei para a cadeira que estava na minha frente, tentando manter o mínimo contato, até mesmo visual, possível.
—Me obrigue!
Revirei os olhos. Como alguém pode ser tão irritante?
—Olha, se você não fizer a redação logo, não vai ser problema meu. –Disse enquanto terminava de ajeitar as ultimas folhas dos relatórios do grêmio. —Eu só vou ser obrigado a informar a Diretora.
—Humpf... Certinho como sempre! –Ele revirou os olhos. —Você não se cansa de fingir ser bonzinho não?
—Eu não faço a mínima ideia do que você esta falando. –O encarei novamente, eu não podia acreditar que mais uma vez ele ia voltar ‘naquele’ assunto.
Não importava o quanto eu e Castiel tentássemos, toda vez que nos encontrávamos acabávamos voltando naquele assunto de muitos anos atrás. Tudo aconteceu por causa de um mal entendido que fez com que a nossa amizade se fosse pra sempre, e foi tudo por culpa daquela garota falsa.
A verdade era que antigamente, eu e o Castiel nos dávamos relativamente bem. Não éramos tão amigos, mas também não brigávamos toda hora, em outras palavras, a gente convivia pacificamente... Até aquele maldito incidente com a Debrah.
—Ainda se faz de desentendido. –O ruivo começou a andar de um lado pro outro da sala, bufando e reclamando de coisas que eu tentava não prestar atenção. —De todo os estudantes eu tinha que ficar logo com você aqui?
“Eu me pergunto o mesmo.” Pensei, enquanto me levantava para poder trancar os materiais da sala nos armários, já estava ficando tarde mesmo e eu não pretendia passar a noite toda tentando fazer o impossível.
—Já ta planejando ir embora? –Ele soltou um risinho sarcástico. —Se me lembro bem, você tem que ficar aqui até eu escrever o meu relatório.
—Será que dá pra você calar a boca por um segundo? –Falei calmamente, encarando-o.
—Oh, meu deus... –Dessa vez ele abriu um enorme sorriso sarcástico. —Será que eu ouvi mesmo o representante certinho do conselho me mandar calar a boca?
—Você é irritante, sabia?! –Minha expressão era de reprovação, eu não acredito que ele estava fazendo aquilo tudo só para tentar me tirar do sério.
—Humpf, olha quem fala... –Ele cruzou os braços e revirou os olhos. —Não é mesmo, senhor ‘dou-uma-de-certinho’?
—Dá pra parar?
—Por quê? Tá ficando bravinho? –Suspirei, realmente, aquilo tudo estava me deixando bastante irritado.
Massageei minhas pálpebras e respirei fundo tentando me acalmar, fazia tanto tempo que eu não ficava irritado daquele jeito, mas também, eu vinha evitando o Castiel todo esse tempo...
—Engraçado. Quando se tratava dela você não era tão certinho assim...
—Do que você esta falando? –Perguntei sem nem mesmo encara-lo, afinal, eu poderia socar a cara dele a qualquer momento.
—Da Debrah, é claro. –Ia começar. —Você se finge de certinho só pra enganar as pessoas...
—Quantas vezes eu tenho que te dizer que foi aquela louca que começou a vir pra cima de mim. –Encarei-o com desdém, sinceramente, como o Castiel podia ser tão idiota a ponto de não enxergar a personalidade medíocre daquela mulher.
Incrível que até mesmo depois dela ter o deixado pra ficar com a banda ele não aprendeu nada com aquilo.
—Deixa de ser idiota! –Ele aumentou o tom de voz, obviamente tinha ficado nervoso. —Até parece que ela ia querer alguém tão idiota como você.
—Como você pode ser tão ingênuo?
Encostei-me à parede, fechando os olhos lentamente, afinal eu estava cansado por causa de todas as tarefas da escola e do conselho, além da diretora me encher quase que 24h por dia e ainda por cima me colocar pra tomar conta daquele cabeça-dura, isso tudo estava começando a me causar dor de cabeça.
E por causa dos meus devaneios eu nem percebi ele se aproximar de mim, parando exatamente na minha frente e colocando a mão no meu queixo, me forçando a olha-lo.
—Olha só pra você... É tão magro, pequeno, e ainda por cima tem cara de bebê. Me diz porque ela se interessaria por você?
—Deve ser porque você é muito chato, e só fala sobre um assunto toda hora... Por isso ela deve ter enjoado de você. –Sorri vitorioso ainda com a mão dele segurando o meu queixo. Aquilo não deixava de ser verdade, pois, toda vez que eu e ele estávamos juntos no mesmo ambiente o assunto era sempre o mesmo.
Aquele maldito mal entendido.
—Ora, seu filho se uma...
—Ei! – O interrompi. —Triste em saber a verdade? –Provoquei.
—Há! –Ele sorriu sarcástico. —E até parece que você ia conseguir ficar com ela, um virgenzinho, que eu aposto que nem beijar sabe.
Fechei a cara novamente, não que aquilo que ele tenha dito seja verdade, mas eu tinha muito mais coisas a fazer do que dedicar meu tempo a garotas. E, além disso, aquela conversa estava indo longe... Longe demais.
—‘Triste em saber a verdade?’, Nath? –Ele sorriu largo, aquilo me deu vontade de socar a boca dele. —Vamos, não fique assim... Fala alguma coisa.
—Acho que você não tem o direito de me chamar de Nath... ‘Gatinho’*. –Sorri fraco, olhando diretamente nos olhos do Castiel.
—Você merecia uma boa surra agora. –Ele disse sério, colocando as mãos na parede, me encurralando na mesma. —Mas acho que eu seria preso por bater em crianças.
—E agora você tem medo de coerções? –Provoquei-o de novo, aquilo estava cada vez mais parecido com um jogo, mas no fundo eu ainda queria ir logo para casa.
—Hmpf, eu estava brincando... E alias, não ia ser nada legal eu bater em uma pessoa que nunca beijou nenhuma vez. –Ele insistiu mais uma vez nessa historia, eu não entendia o tipo de orgulho que ele tinha com isso e nem o que ele queria, mas algo me dizia que eu tinha que revidar.
—Uhum, e você deve ser super experiente nisso, não é mesmo? –Revirei os olhos, mordendo o lábio discretamente.
Toda aquela discussão havia tomado um rumo que eu não entendia mais, o Castiel estava estupidamente estranho, falando coisas estranhas, com gestos estranhos. Afinal eu ainda permanecia encurralado na parede com ele me encarando e sorrindo estranhamente sarcástico aqui e ali.
—Haha, você quer que eu te prove?
Espera... O que?
—Do que você esta falando? A tinta de cabelo afetou o seu cérebro? –Permaneci com o ar sério. Aquilo foi realmente algo estranho.
—Está com medo? –Ele riu novamente se aproximando mais.
E sinceramente, eu estava.
Fechei os olhos por impulso, enquanto sentia meu rosto começar a esquentar. Eu não sei se era loucura, mas eu podia começar a sentir a respiração do Castiel se misturar com a minha. Apertei a barra da minha blusa discretamente, abrindo os olhos lentamente, visualizando o rosto de Castiel quase colado ao meu.
—O que você esta fazendo? –Sussurrei mais pra mim do que pra ele. Porem, devido a nossa proximidade ele conseguiu ouvir.
—Hm, tirando provas.
E antes que eu pudesse perguntar que tipo de provas ele queria, eu senti os meus lábios serem tomados pelos dele. Eu simplesmente não entedia mais nada, o Castiel me odiava, não era? Ele achava que eu tinha tentado roubar a namorada dele... E por isso ele me odiava. Então, porque diabos ele estava me beijando naquele momento? O que ele queria provar?
E depois de alguns segundos todas essas perguntas que estavam na minha cabeça foram sumindo, eu já havia fechado os olhos novamente e provavelmente ‘aceitado’ aquela situação. Senti seus braços descerem até a minha cintura, me abraçando, enquanto o beijo foi ganhando mais profundidade, e eu me via correspondendo a aquilo.
Nossas línguas foram travando uma batalha frenética, e por mais que eu odiasse admitir, deliciosa. Eu estava atordoado com tudo aquilo, era uma das coisas que eu jurava que nunca ia acontecer em toda a minha vida. Subi minhas mãos até o pescoço do ruivo, entrelaçando meus dedos em seus cabelos, enquanto continuava a manter o ritmo do beijo, que ia aumentando cada vez mais.
Castiel mordiscava meus lábios e língua às vezes, sugando-os para ele, e aquilo era extremamente bom. Senti minhas pernas fraquejarem, o que me fez soltar um pequeno suspiro e me agarrar mais ainda ao pescoço do maior.
Entretanto, nos precisávamos de ar.
Separamos-nos com dificuldade, um pouco arfantes por causa de todo o esforço, mas ainda assim, ele não desfez o abraço entorno da minha cintura e eu ainda continuava a brincar com o cabelo dele. Aquilo era estranho, mas era bom. Talvez fosse errado, mas de alguma forma não parecia. Continuamos a nos encarar por mais algum tempo, enquanto o ruivo ainda permanecia com um sorriso estranho nos lábios, como se tivesse vitoria em algo.
Ele me puxou novamente, colando mais ainda nossos corpos, depositando vários selinhos pelos meus lábios e bochechas, descendo até o meu pescoço, começando a mordisca-lo e a suga-lo de forma brutal. Mordi o lábio inferior para poder segurar a dor, apertando os ombros dele.
Quando ele finalmente soltou, aquela região estava bastante dolorida, o que me fazia voltar a pensar... O que diabos foi aquilo?
—Acho que você me deve explicações? –Falei meio embolado e baixo, estava com um pouco de vergonha e confuso, tinha que admitir.
—De como o presidente do grêmio atacou um jovem e indefeso aluno na detenção?
—O que? –Arregalei os olhos em susto, Castiel começou rir abertamente com a minha reação.
—Calma, Sr. Presidente. –Ele sorriu de canto. —Não vou contar nosso segredinho pra ninguém.
—Tá, tanto faz... –Tentei disfarçar o susto. —Mas porque diabos você fez... Isso?
—Queria provar algo.
—Provar o que?
Ele apenas sorriu pra mim e se desfez do abraço. —É um segredo meu, pessoas como você não merecem saber.
Ótimo, ele tinha voltado a ser o idiota de sempre.
—Pelo menos o resultado foi positivo? –Perguntei por impulso, me arrependendo amargamente quando terminei de falar.
—Hmpf. –Ele riu baixinho tampando o rosto com uma mão. —Talvez.
Revirei os olhos em resposta, colocando a mão no pescoço dolorido, se não me engano aquilo ficaria uma marca horrível e chamativa.
—Bem, se não se importa, Sr. Presidente... –Ele pegou a mochila que esquecida em algum canto da sala e pós nas costas. —Está tarde e eu tenho que ir pra casa, até mais.
Eu fiquei bobo e completamente estático. Aquele era o cara mais estranho que eu já tinha conhecido em toda a minha vida, principalmente depois de agora. Castiel percebeu o meu estado de transe e sorrindo voltou até mim, deu um ultimo selo e sussurrou algo como “Você sabe o que significa essas marcas.” Antes de ir embora.
Acordei dos meus devaneios com o barulho da porta sendo batida, e eu me encontrava novamente sozinho na sala do grêmio.
Passei alguns minutos pensando no que o Castiel me dissera, e por um lado eu não queria acreditar no que ele me disse antes de ir embora, ou até mesmo no que tinha acontecido naquele meio tempo.
“Oras, é lógico que eu sei o que significa marcas de beijo.” Eu só não sei o que elas têm haver comigo e com o Castiel.
Afinal, porque ele deixaria marcas em mim? Isso não queria significar que eu era dele, não é?

Então, gostaram? Bem, espero que sim~ é meu presente não muito original e corrido pra vocês...
E bem, blá blá blá, aquelas coisas de Feliz Natal para todos vocês e tudo de bom!
E até a próxima.(´・ω・`)

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